A TDE, Taxa de Dificuldade de Entrega, tem como objetivo principal cobrir riscos financeiros não previstos e está ligado diretamente ao local do destinatário e tempo de descarga.
Diferentemente da cobrança do Frete Valor ou do GRIS, em que é possível fixar uma porcentagem sobre o valor do produto, a TDE pode ser cobrada ou não em um mesmo local. Isto dependerá de alguns fatores. Veja a seguir alguns deles:
– Entrega exclusiva: Locais que não permitem a entrada do veículo com outras mercadorias. Normalmente são locais com restrições de segurança;
– Agendamento: Recebimento com hora marcada, janela de horário e/ou necessidade de chegada com antecedência;
– Ordem de chegada: Locais com grande fluxo de entregas e filas sem critério de prioridade para veículos ou produtos. Geralmente Centros de Distribuição e grandes redes comerciais;
– Descarga demorada: Quando exige equipamento de movimentação especial ou a descarga requer cuidados adicionais. Comum com mercadorias de grande porte ou peso acentuado;
– Exigência de separação dos produtos e volumes: Necessidade de coleta de número de série ou lote, preparação de pallets e identificação com etiquetas. Característico em Supermercados, Hipermercados, Centros logísticos.
Por que existe a TDE?
Como já vimos anteriormente, o cálculo do frete é feito com base no peso, volume, valor, distância, impostos e generalidades, porém um outro importante fator neste cálculo é a performance, ou seja, quanto tempo um veículo demora para realizar determinado número de entregas diárias. É aí que entra a TDE, para compensar o custo da hora parada, (veículo, motorista e ajudante) e evitar os prejuízos por improdutividade.
Como negociar a TDE com as transportadoras?
É preciso entender como a transportadora cobra esta taxa. Se, para algumas, a cobrança é feita de acordo com um pré-cadastro do CNPJ do destinatário que é regularmente atualizado ou empresas de um mesmo grupo empresarial, para outras a cobrança ocorre apenas quando o veículo fica parado efetivamente. Importante saber que ambos poderão trazer problemas nos controles dos seus fretes, pois em alguns casos a cobrança poderá ser desnecessária ou até mesmo uma surpresa.
Siga nossas dicas abaixo para reduzir os custos com a TDE:
– Sempre que possível, confirme com seu cliente se há algum procedimento especial ou restrição de horário para entrega.
– Se o agendamento for inevitável, negocie o repasse do valor da TDE com o comprador/destinatário;
– No caso de atendimento por ordem de chegada, em alguns casos, verifique com o cliente se o recebimento poderá abrir exceção para poucos volumes e prioridade do material. E vale sempre a pena a tentativa de informar a sua transportadora e pedir a isenção da taxa;
– Produtos que exigem conferência minuciosa e coleta de dados, como número de série e lote, podem ser negociados entre o cliente/destinatário e a transportadora. Estudando a alternativa de envio dos dados previamente, por arquivos, e os volumes organizados de maneira onde as etiquetas de identificação fiquem visíveis para conferência, seja visual ou por coletores de código de barras.
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